Controlando o PACING da História

Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de Pacing em um texto. Mas o que é Pacing? E como podemos controlá-lo para criar uma história que prenda a atenção dos leitores?

Como controlar o Pacing

Primeiramente, gostaria de chamar a atenção ao fato que, enquanto Pacing é traduzido para ritmo, não se limita apenas a isso. Controlar o Pacing é controlar a forma como os leitores, no subconsciente, leem uma história e em qual velocidade eles viram as páginas e chegam no final da história.

Existem diversas formas de controlar o Pacing, mas uma das minhas favoritas é começar por controlar a forma como você formata seus parágrafos. Sei que parece estranho, mas pensem da seguinte forma. Quando se tem um diálogo escrito dessa forma:

— Olá, James!
— Oi, Mary. Como vai o marido?
— Está melhorando, mas e você? Como estão as coisas no trabalho (…)

Veja que em nenhum momento usei descrição ou narração fora o diálogo. Isso faz com que o leitor leia rápido, o que cria uma situação corrida, e tal coisa cria um senso de urgência.

Agora, vamos fazer o processo oposto:

— Olá James! — falou a loira, um sorriso cansado em seu rosto. Ao vê-la, James percebeu o quão frágil estava. Sua saúde se deteriorou, algo visível na forma como as roupas não cabiam mais em seu corpo e como seus cabelos estavam bagunçados. Era como se ela tivesse acabado de perder um filho.
— Oi Mary — começou enquanto tentava não pensar em tais coisas. Ele já tinha muito em seu prato, e não podia se manter no passado. Não eram mais crianças do ensino médio. — Como vai o marido? — A pergunta foi marcada por um tremor em sua voz, um tique nervoso que obteve sempre que pensava no desgraçado.
— Está melhorando, mas e você? — Mary não era tola e viu a forma como James mantinha-se irritado recentemente. Algo estava acontecendo com ele, algo que fazia-o prestes a explodir, e como uma bomba relógio, ela não conseguiria desarmá-lo a tempo. — Como estão as coisas no trabalho (…)

Note que a segunda versão é rica em detalhes e descrições, coisas que podem ser percebidas pelo contexto da história, mas que são adicionadas de forma a dar um peso extra ao diálogo, de forma que o leitor leia e queira saber o que está acontecendo entre os dois.

Enquanto o primeiro permite que o escritor faça um texto mais apressado, ele tira o peso de uma cena que, pode ou não ser beneficial. Tudo depende, não de nós, mas sim do subtexto.

Quando devemos controlar o pacing da história?

Como falei, o contexto da história pode explicar bem o que está havendo de forma que não seja necessário encher o diálogo com detalhes supérfluos. No entanto, existe a possibilidade de que tais coisas não estejam claras, e que seja necessário que o autor dê dicas do que vai acontecer, ou do que aconteceu, ao citar detalhes.

Com isso, o que temos que decidir antes de mudar o Pacing da história numa cena específica é se o subtexto pede por isso ou não.

O exemplo que dei acima se encaixa bem nisso, pois não é só uma questão de algo estar ou não explicado, mas sim do quão importante é aquele ponto para a narrativa em geral. É necessário que saibamos dar o valor necessário a cada parte do texto.

Estruturar sentenças

Se estruturar parágrafos é uma forma de controlar o Pacing, também podemos estruturar sentenças.

Vamos pegar o mesmo diálogo de antes como exemplo.

— Olá James! — falou a loira, um sorriso cansado em seu rosto. Ao vê-la, James percebeu o quão frágil estava. Sua saúde se deteriorou, algo visível na forma como as roupas não cabiam mais em seu corpo e como seus cabelos estavam bagunçados. Era como se ela tivesse acabado de perder um filho.
— Oi Mary — começou enquanto tentava não pensar em tais coisas. Ele já tinha muito em seu prato, e não podia se manter no passado. Não eram mais crianças do ensino médio. — Como vai o marido? — A pergunta foi marcada por um tremor em sua voz, um tique nervoso que obteve sempre que pensava no desgraçado.
— Está melhorando, mas e você? — Mary não era tola e viu a forma como James mantinha-se irritado recentemente. Algo estava acontecendo com ele, algo que fazia-o prestes a explodir, e como uma bomba relógio, ela não conseguiria desarmá-lo a tempo. — Como estão as coisas no trabalho (…)

Se prestaram atenção, verão que usei da comparação e metáforas (como foi destacado no exemplo) em alguns momentos. Isso ocorre pois quis que meu leitor prestasse mais atenção naquilo que escrevi, e para tal feito, precisei da famosa "encheção de linguiça".

Adicionar descrições, comparações, metáforas e outras figuras de linguagem para um texto dá a ele mais peso, e isso imediatamente diminui o Pacing para algo mais moderado. Em suma, podemos dizer que a velocidade do Pacing é definida pela quantidade de tinta preta se vê numa página.

Não apenas isso, mas Sintaxe também é algo que ajuda na hora de controlar o Pacing a partir das sentenças. A estrutura padrão da oração é sujeito + verbo.

Ainda assim, é possível adicionar objetos diretos ou indiretos, adjuntos, etc…

Lembre-se, porém, que tipos de texto diferentes pedem Pacings diferentes.

Um suspense não vai ser tão lento quanto um mistério. Uma cena de luta é muito mais rápida que uma de drama, onde Carla passa os momentos finais com seu marido, que está com Câncer.

Tamanho dos capítulos

Uma forma legal de controlar o Pacing de sua história também envolve a criação de capítulos curtos, de normalmente 2000 a 2500 palavras.

Capítulos assim são como sacos de batatinhas. O leitor quer saber o que ocorre no outro, e por isso, vai seguir a leitura. Como vimos antes, o Pacing envolve a capacidade de fazer o leitor virar as páginas de um livro.

Pacing na Narrativa

Agora, entremos nas questões narrativas do Pacing.

Quando escrevemos, normalmente existem momentos de ação e outros de quietude. Uma forma de controlar o Pacing é alternar entre esses momentos e usar a quietude para desenvolver alguns traços e características de personagens.

Ninguém vai ler uma literatura onde não existe uma mudança na perspectiva do protagonista sobre o Conflito e momentos quietos, de interação pessoal, são ideais para mostrar a mudança na cabeça do personagem.

Também podemos usar esses momentos de diálogo para mostrar o conflito interno dos personagens.

Indicamos aqui os nossos artigos sobre conflito, além de um sobre tensão, caso não saiba o que é: Conflito e Tensão: Pontos Cruciais de uma História! e Como Aplicar Tensão na sua Obra.

Mas no que isso altera o Pacing? Simples. Quando cortamos a ação, estamos fazendo com que o Leitor preste mais atenção nos momentos “quietos” da história. Lembram-se da estrutura de sentenças? Sim, aplicamos ela principalmente em momentos quietos, em que queremos demonstrar a mudança do personagem.

Não tenha medo de aumentar o número de linhas — claro, sem extrapolar —, faça algo que prenda a atenção do leitor, de forma que ele fique engajado no conflito interno do personagem.

A mesma coisa em cenas de luta. Quando a ação é muito intensa, você quer descrever os golpes apenas, sem se perder nos sentimentos ou outras coisas que diminuam a Tensão do conflito.

Outra coisa essencial para se trabalhar é a própria Tensão. A Tensão é o resultado do conflito sentido pelo leitor, e, por isso, em momentos de grande tensão, não podemos ter descrições supérfluas ou palavras obscuras.

Deixe isso para momentos onde a tensão começa numa cena, como na introdução de um monstro numa história de horror, ou em momentos mais quietos. Mas nunca quando temos uma ação rápida.

Lembre-se novamente do Subtexto e da sua importância. Dependendo do gênero que estamos trabalhando, isso pode se inverter. Numa cena de drama, queremos palavras simples num ritmo lento, de forma que possamos tratar bem o emocional. Já numa de terror, palavras complicadas, descrições exageradas e outras coisas destinadas a diminuir o Pacing são bem-vindas em momentos de grande tensão.

Poder das palavras

O importante é o tipo de cena que está trabalhando. Apenas lembre-se que as palavras que escolhemos tem mais poder do que damos valor e exatamente por isso é que a semântica é um artifício tão útil para o Pacing.

Podemos usar palavras complicadas e grandes numa descrição para aumentar a tensão e expectativa de algo. A palavra Mastodôntico, por exemplo, é perfeita para uma cena de horror, onde o monstro ou o cenário são enormes.

Veja bem, sinônimos com mais sílabas que a original dão, no subconsciente, uma dimensão maior para a descrição.

Mudar ordem dos eventos

Em terceiro lugar, aumentar a tensão de uma cena mudando a ordem de eventos. Uma história que começa pelo final causará mais impacto do que uma que faz a ordem tradicional. Nós queremos saber como o desastre da cena inicial de “A pedra dos Desejos” ocorreu e por isso, vamos assistir os Flashbacks do filme com a expectativa de como as coisas chegaram lá, além do engajamento da audiência em juntar as peças.

Uma obra que faz isso muito bem é Berserk. Temos o começo da história no arco do Espadachim Negro, alguns anos depois do arco do Eclipse — o segundo arco, que conta o passado do Guts — e queremos saber como o protagonista se tornou alguém tão cínico e cheio de ódio.

Junte isso ao trabalho brilhante de Kentaro Miura após apresentar Griffith no final do arco e temos uma audiência engajada na história, uma tensão bem administrada após o Cliffhanger, o mistério que se segue disso, algumas peças para o que aconteceu além de ser o momento perfeito para o arco do Eclipse, que explicou o passado do personagem.

Cliffhanger

Falando no diabo, o Cliffhanger, ou gancho pros mais íntimos, é uma técnica narrativa e uma poderosa ferramenta no que tange ao Pacing.

Cliffhanger é a arte de prender o leitor de forma que ele chegue ao final do capítulo e imediatamente leia o próximo. Para relacionar isso com Pacing, basta pensar no que disse até então.

Para fazer um bom gancho, deve-se pensar na cena e em como ela é estruturada. Vejamos a estrutura de Dwight Swain, por exemplo.

Ela pressupõe uma apresentação e, logo após, um desastre. A parte de Desastre termina com a superação da adversidade, de forma que a próxima cena seja cíclica e o leitor continue a virar as páginas.

Mas aí entra a questão: O que raios isso tem a ver com Cliffhanger? Bem, é simples. Se formos pegar a criação de capítulos curtos, não teremos espaço para essa estrutura, então o que faremos é, meramente, parar na parte do desastre e pôr a parte da superação em um capítulo mais adiante.

Dessa forma, a história não para na mente do leitor. Não tenha medo de ser cruel. O nível de um desastre dita quantos capítulos vai demorar para a situação for resolvida e passarmos para a próxima cena da personagem.

Temos um artigo sobre Cliffhanger aqui no blog, basta clicar aqui para ler!

Velocidade da História

Agora que falamos do aspecto psicológico do Pacing, falaremos sobre uma segunda faceta. Vamos falar sobre a velocidade que uma história se desenvolve.

Essa parte está além da estruturação de parágrafos e vai para a estruturação da obra como um todo, a exemplo, capítulos e arcos. Vamos pegar, por exemplo, One Piece. One Piece tem um Pacing muito lento no que tange a velocidade da história, e isso ocorre pois o Oda usa muito do Foreshadow para gerar interesse. Algo inteligente.

Para tal, ele põe várias informações e elementos numa mesma cena de um mesmo capítulo, tudo para que, num arco futuro — ou até mesmo num capítulo futuro dentro do mesmo arco — tenha-se a revelação que faça com que o leitor consuma mais e mais páginas e capítulos, o que entra na definição de Pacing que apresentei antes.

A verdade é que o Foreshadow é uma ferramenta de Pacing muito poderosa, mas falaremos mais dele mais para frente. Antes de continuar, tenho que apresentar dois conceitos para vocês. Micropacing e Macropacing.

Micropacing e Macropacing

Como o nome fala, focam-se em coisas de tamanhos diferentes. Enquanto o Macropacing foca no mundo ao redor dos personagens e que permite que a história se desenvolva num ritmo acelerado, o Micropacing é quando exploramos os personagens.

Voltando para One Piece, o Oda conseguiu manejar bem o Macropacing com o Micropacing. E o segredo dele é simples. A maioria dos arcos de One Piece focam-se num personagem central, que é desenvolvido e que a história gira em torno dele.

Alabasta foca-se na Vivi; Arlong Park foca na Nami, e o arco mais recente, Wano Kuni, mistura os dois, focando em Momo e nos bainhas vermelhas, assim como explorando a história deles e do país, aproveitando para mostrar mais alguns mistérios do mundo.

Claro, tem arcos que focam muito mais no mundo, e, portanto, no Macropacing. A exemplo, Skypea e Sabaody. Quando focamos no mundo, geralmente focamos não só no contexto atual dele, como também no passado. Não vemos apenas as cidades, mas também temos uma visão de quem as controla.

Tais elementos do Macropacing, se bem trabalhados, dão a oportunidade de explorarmos os personagens e alternar para o Micropacing.

Já que o Micropacing foca-se nos personagens, tem-se muito mais páginas falando sobre muito menos assuntos. E enquanto isso pode ser monótono se mal trabalhado, caso consigamos alternar entre os dois enfoques, temos a chance de ver o mundo e os personagens que vivem nele.

Um exemplo de uma história focada em Micropacing é Death Note. Por mais que o anime tenha apenas 37 episódios, vale lembrar que a história de Light Yagami é, em sua essência, curta e breve. O foco é quase que exclusivo para os dois personagens principais, Light e L, de forma que, após a morte do L, o enfoque do detetive foi para Mello e Near, seus pupilos.

Isso é um exemplo de Micropacing bem trabalhado e que, visto as convicções dos dois personagens centrais, nos coloca presos na narrativa, esperando para ver o que acontece.

Um exemplo de anime com Micropacing maltrabalhado é Boku no Hero Academia. Por mais que tenha seus charmes, o foco é nos personagens que, em sua maioria, são tão rasos quanto um pedaço de papelão.

Se o Kouhei focasse mais no mundo de BNHA — que a falta de enfoque é um pecado que o autor insiste em cometer de novo e de novo — a história seria muito mais interessante, madura e até mesmo sombria.

Então, você deve estar se perguntando, como é que tanta gente gosta de BNHA. Simples. O autor soube manejar bem a dopamina no cérebro dos leitores. O sentimento de esforço de ler algo para depois recebermos a recompensa foi o que tornou essa obra tão popular.

Para tal coisa, Kouhei usou da tensão narrativa, originada do conflito, para criar um sentimento de Hype em cada arco, que fazia o leitor, assim como um viciado, ler mais e mais, acreditando que o próximo vai ser diferente.

Esse sentimento só é possível quando temos empatia com o personagem. Não teríamos interesse em personagens como Shoto Todoroki, por exemplo, se não fosse sua história triste e sua relação com o pai.

Nós, como leitores, queremos ver a situação se resolver. É papel dos autores lidarem com esse sentimento de esforço e recompensa. Cada recompensa deve ser proporcional ao esforço que os leitores fizeram para chegar até ali.

Por isso o Micro e Macropacing são tão importantes. Eles nos permitem alterar o foco e, dessa forma, controlar o quanto damos para o leitor e, mais importante ainda, quando o fazemos.

Foreshadowing

Agora que encerramos essa parte, passemos para a próxima. O que diabos é Foreshadowing? Bem, é a arte de introduzir um elemento desconexo numa cena e explorá-lo mais para frente, de forma que o leitor fique mais engajado na leitura e queira saber o que raios vai acontecer depois.

Como eu falei antes, essa é uma ferramenta de controle da velocidade que o leitor percebe os arcos da obra. Anton Tchekov, autor da frase celebre “mostre, não conte” (Temos um artigo sobre, basta clicar aqui), também desenvolveu um conceito interessante.

A arma de Tchekov diz que todos os elementos de uma história devem ser necessários e que não se pode ter elementos desnecessários. Diminuindo isso para a escala de uma cena, quando colocamos um elemento deslocado numa cena, um que chama a atenção do leitor — mesmo que inconsciente —, estamos imediatamente preparando eventos futuros.

O Foreshadow se faz necessário para o que eu falei de esforço e recompensa. Como ficcionistas, é nosso dever saber como manejar esse elemento e, ao mostrarmos uma irregularidade, algo que pareça desnecessário numa cena, temos a forma perfeita de como manejar isso.

Se Pacing é a velocidade com que o leitor vira as páginas de um livro, esforço e recompensa estão diretamente relacionados com Pacing, e saber como expor irregularidades torna o controle dessa velocidade muito mais fácil.

Se um personagem fala A, mas é conhecido por agir B, não só temos um hipócrita, mas também a possibilidade de explorarmos o porquê dessa mudança. Digamos que tal personagem seja um dos principais, um que já nos familiarizamos e conhecemos a forma como age e pensa, ver ele agindo de uma forma contrária a que estamos acostumados cria expectativa do que está havendo.

Não apenas saber como introduzir irregularidades é importante, também temos o elemento de “quando” as introduzir. Dependendo de quando uma cena é posta na narrativa, tem-se impactos completamente diferentes.

Quando conhecemos o par romântico Joel e vemos ele matar o irmão mais velho da protagonista Eduarda, sem nem saber do contexto dos dois, achamos apenas que o Joel é um desgraçado.
Mas quando sabemos que um bruxo maldoso o chantageou para fazê-lo, ameaçando Eduarda com um feitiço que a mataria nos sonhos, temos um impacto completamente diferente. Na primeira situação, sentimos raiva de Joel logo de cara, ao ponto que apenas uma mudança completa na sua caracterização até aquele ponto o salvaria.

Já na segunda, depende de quando as informações foram apresentadas. Se vemos a cena do bruxo ameaçando Joel antes dele matar o irmão de Eduarda, não sentimos nada além da raiva do bruxo, visto que aquilo já era esperado. Sim, podemos trabalhar o conflito interno de Joel em ter que fazer tal coisa, o que nos dá uma simpatia maior pelo personagem, mas se vemos as mesmas cenas, porém na ordem inversa, tudo muda.

Não só temos o choque de que Joel é um traidor, nós sentimos a dor de Eduarda, que será bem trabalhada, e sentimos raiva de Joel… apenas para a mesma ser transferida para o bruxo depois que revelamos o que aconteceu. Mas, a essa altura, Eduarda já havia mandado um assassino cortar a cabeça de Joel, que vivia em outro reino, visto que era persona non grata aonde vivia antes.

Tudo muda se soubermos aonde e quando apresentar uma informação, e, por conta da resposta emocional diferente, o Pacing é alterado. Nós queremos ver como Eduarda vai lidar com o conhecimento que matou seu amado, que apenas tentava a proteger de um homem com ambições malignas.

E, como na tragédia de Shakespear, nós apenas podemos sentir o desespero ao ver Eduarda pegar a mesma faca que foi usada para matar Joel e apunhalar sua jugular, deixando os últimos resquícios de sua vida miserável se esvaírem do seu corpo.

Tudo enquanto o Bruxo toma o controle do reino.

Bem, por hoje é só pessoal. Torço para a melhora individual de cada um de vocês e nos vemos no próximo post.

Este artigo foi escrito por Azuzur, membro ilustre da Novel Brasil. Eu, RenCmps, fiz apenas a edição. Obrigado por terem lido.

Escrito por: RenCmps

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